A partir da década de 1920, os projetos e prescrições relativos à escolarização do esporte ganham destaque entre os educadores brasileiros. Tal movimento, analisado a partir da Associação Brasileira de Educação, guarda relação com o propósito de renovação pedagógica que buscou constituir a escola como uma experiência moderna, ativa e sintonizada com o trabalho urbano-industrial. Em uma perspectiva historiográfica, as práticas discursivas e institucionais investigadas permitem identificar que o esporte foi anunciado como conteúdo escolar, como método de ensino e, também, como conjunto de valores e atitudes. Ao mesmo tempo, foi questionado como instituição educativa paralela e concorrente à escola. Leitores interessados na História da Educação e da Educação Física encontram aqui elementos de análise relativos ao processo de in(corpo)ração do ethos sportivo no esforço de produção de uma moderna forma escolar de socialização.
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