No início dos anos 1980, eram raros os estudos sobre o livro didático. O livro de Ana Lúcia inovou discutindo sua pesquisa numa abordagem marxista e visão histórico-social. Com 16 edições já lançadas, esta obra continua contribuindo para a formação docente. Que contribuição era essa? Já não havia então uma ideologia de gênero patriarcal, burguesa, machista? Os livros didáticos já não excluíam as mulheres e as meninas negras e não negras de seus ditos conteúdos programáticos? Com base em uma ameaça aos fundamentos da família burguesa por uma ideologia de gênero , grupos retrógrados e moralistas promovem campanhas para a retirada dos conteúdos escolares sobre a diversidade sexual, de gênero e etnorracial, tentando afirmar hierarquias sociais e a desigualdade entre homens e mulheres. Fruto de demanda dos movimentos sociais e ancorado no princípio de que as diferenças não são sinônimo de desigualdade, não são naturais, mas construídas socialmente, essa discussão nos livros didáticos e na escola contribui com uma pedagogia antirracista e antissexista para a superação das desigualdades sociais. A presente edição traz um importante prefácio deDécio Saes.
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