O livro trata das aprendizagens de cuidado com o outro. As histórias de duas mulheres, da infância à vida adulta, dão concretude à consubstancialidade das relações de gênero, classe social e raça e revelam fronteiras e tensões centrais para a prática de cuidado, compreendido como uma relação social cujo objeto é o outro. Estão presentes as ambiguidades das aprendizagens no contexto de ausência de cuidado e de violência na infância, esta marcada também por brincadeiras e possibilidades de resistência e superação. O livro revela que a aprendizagem do cuidado pode ocorrer em tenra idade e seus fins extrapolam os objetivos instrumentais, desvelando práticas e símbolos de um saber-fazer constituído na socialização das mulheres, o que envolve a responsabilidade, o altruísmo, mas também a violência e a raiva, atitudes de distanciamento pouco evidenciadas nos estudos sobre essa temática.
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